quinta-feira, abril 03, 2008

Qualquer coisa

Claro, claro.
Song yet to be sung.
Partindo disto, num provável alvorecer de coisas que se coisam, outros temas mostram-se.
Ora pois, mais se isso assim acontece, o que você ainda espera, querida?
Ah, mais se isto se faz possível, o que você quer, senhorita?

Você se põe aonde se faz, acorda onde se configura e se senta onde o sol dorme.
Psicodelias, psicodelias.
Meus pés estão frios, descalços neste chão raso, enternecido pela eterna noite.
Graficamente, talvez não seja mais que um poste ou uma semente.
Semânticamente, porém, existe algo.
Você pode ouvir?
Pode ver?
Pode sentir?
Minha cara pessoa?

Nossas vidas de novo restabelecem à si próprias e, claro, você pressiona seu calcanhar contra a terra.
Fazer-se agora é o momento por muito, esperado.
Chute qualquer pensamento impuro de sua mente.
E, se libertando, mais uma vez, você será indescritível.

Separando-se de um impossível, prostrando-se à frente.
Mas não há executor!
Que maravilha!
Assim sendo, aproprie-se deste momento e possua todas as mínimas entranhas de energia que se auto-contém.
Ah, olhe sempre o alto.

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