E fevereiro então? Já começou "na bruxa".
Mas então, tava ouvindo de novo Zé Ramalho por esses dias e percebi como é impressionante como o momento influencia diretamente o modo como "percebemos" determinada música. O modo como ela nos afeta, o sentimento que provoca, depende de como nos sentimos em determinado momento.
O melhor disso tudo é que quando voltamos a escutá-la, temos aquela tão boa sensação de nostalgia, fazendo-nos lembrar de alguma coisa boa que aconteceu...
Divido então com vocês (se é que alguém ainda lê isso aqui) este belíssimo trecho de uma música, ou poema, do grande Zé Ramalho. Parece que todas as músicas dele seguem essa tênue linha entre música e poesia.
No fim das contas, acho que é tudo a mesma coisa :)
"E até que a morte eu sinta chegando
Prossigo cantando, beijando o espaçoAlém do cabelo que desembaraço
Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar"
-Beira-mar
2 comentários:
Você ainda gosta de Zé!
Eu gosto também.
Nunca esqueço de um show dele que teve em salvador e que eu fiquei com raiva por não ter ido. E era tipo uns sete reais, rs.
Bjo.
Gosto sim! :)
Eu fui nesse show ai! Quer dizer, tentei ir, pq quando cheguei lá os cambistas queriam vender os ingressos a 30 reais :(
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