quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Quanto ao pano dos confetes? Já passou meu carnaval.

Porra, começo de ano tenso, definitivamente.
E fevereiro então? Já começou "na bruxa".

Mas então, tava ouvindo de novo Zé Ramalho por esses dias e percebi como é impressionante como o momento influencia diretamente o modo como "percebemos" determinada música. O modo como ela nos afeta, o sentimento que provoca, depende de como nos sentimos em determinado momento.

O melhor disso tudo é que quando voltamos a escutá-la, temos aquela tão boa sensação de nostalgia, fazendo-nos lembrar de alguma coisa boa que aconteceu...

Divido então com vocês (se é que alguém ainda lê isso aqui) este belíssimo trecho de uma música, ou poema, do grande Zé Ramalho. Parece que todas as músicas dele seguem essa tênue linha entre música e poesia.

No fim das contas, acho que é tudo a mesma coisa :)

"E até que a morte eu sinta chegando
Prossigo cantando, beijando o espaço
Além do cabelo que desembaraço
Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar"
-Beira-mar

2 comentários:

Deise Luz disse...

Você ainda gosta de Zé!

Eu gosto também.

Nunca esqueço de um show dele que teve em salvador e que eu fiquei com raiva por não ter ido. E era tipo uns sete reais, rs.

Bjo.

Everton disse...

Gosto sim! :)
Eu fui nesse show ai! Quer dizer, tentei ir, pq quando cheguei lá os cambistas queriam vender os ingressos a 30 reais :(