domingo, novembro 23, 2008

O Fim. (Ou não)


Dia de revival.
Dei aqui uma fuçada em coisas que eu havia escrito a algum tempo e até que achei algumas coisas legais, tipo, tinha umas tosqueiras, mas também tinham umas coisas legais.
Resolvi publicar aqui, um que nem é tão velho, mas que eu curti reler.
Ontem li o último post da Simone e gostei bastante do que vi. Falava sobre como basicamente muitos de nós (e ai estão incluidos eu e você, que lê esse texto) muitas vezes somos impelidos as escolhar mais fáceis.
Ainda bem que nem todos são assim e nem se deixam levar pela onda da "facilidade" porque, se assim fosse, provavelmente não estaria aqui este que vos escreve.
Bom, tô aqui ouvindo The End, do The Doors (Recomendo!) e curtindo o som altamente psicodélico.
Fica ai o tal texto que achei aqui entre minhas coisas.
Não tem título, então, estou aceitando sugestões :)

"Numa hora de possível causalidade
Eu vejo
O mundo gira rápido demais
Seu problema é a pressa

Nada de especulações,
nem de saber onde você vai estar.
Se o carro vai passar,
se eu vou me atrasar ou se a luta vai acabar.

Num momento de paz interior, eu paro e me olho.
Me investigo, tento me entender e, como sempre, não me encontro.
Mas tudo bem, dias de chuva sempre são bons,
coisas casuais as vezes são boas.

Mas, assim sendo, esperar um momento,
podendo assim, a partir de uma situação inesperada,
entender alguma coisa inexplicável,
quebrar um paradigma inexorável,
chutar um balde e depois ir dormir."

É isso.
The End. =)

5 comentários:

Andressa Pacheco disse...

Gostei muito!!

Vc percebe que as coisas no mundo passam rápido demais, que chega a ser difícil acompanhar; logo, o texto traduz uma falta de "sintonia" com o mundo.
Ao mesmo tempo, vc tenta se encontrar, mas não consegue, justamente por tudo à sua volta estar tão confuso, e novamente a falta de sintonia se manisfesta, mas dessa vez vc n está em sintonia consigo mesmo. mas, será q isso é possível? Um desencontro com o mundo e ao mesmo tempo, um desencontro com vc?
Claro! Tem vezes q a gente faz coisas, pára, pensa e não entende. Tem vezes que parece que tem uma força que comanda a gente, dificultando o nosso controle. Q força seria essa?
Enfim... como no texto existem 2 desencontros,sugiro que o título seja "Desencontros". Mas, quando diz que não consegue se encontrar, veio uma imagem na minha cabeça, como se vc estivesse em frente a um espelho, enxergando aquela imagem refletida, mas, mesmo assim, sem conseguir se encontrar... tvz essa imagem tenha vindo, pq sempre q minhas atitudes são erradas ou eu n consigo compreender meus sentimentos, procuro o espelho mais próximo, na tentativa de encontrar respostas, só q nunca as encontro (da mesma maneira q n encontrou no texto), logo, a minha outra sugestão de título é: "Em frente ao espelho"

Andressa Pacheco disse...

Agora sobre a parte do "estático" lá no texto, eu coloquei entre aspas, justamente pq de fato o eu-lírico não está estático, pois sempre estamos em preocesso contínuo de mundança. Logo, o estático simboliza que ele está mudando sim, só q n percebe isso, pois ainda nutre os mesmos desejos e o mesmo sofrimento;

Tipo, é pq ali no texto n sou eu :P às vezes pode parecer q to falando de mim nos textos, principalmente quando uso 1ª pessoa, mas a verdade é q sempre são personagens q vou criando :) Se bem q n posso negar q existe um pouquinho de cada um deles em mim
beijoss

Simone disse...

Adorei a foto, tirei uma bem parecida até! Fazer a diferença ou pelo menos não se contentar com escolhas fáceis, com o comum é o que faz uma pessoa relevar sobre as outras.
Muita honra ter te inspirado a buscar antigos poemas. É bom "revirar" o armário, né? A gente acha cada coisa...
Beijos!

Everton disse...

Realmente! Revirar o armário é ótimo. Sempre dá pra achar coisas legais. :)

Anônimo disse...

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