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segunda-feira, junho 13, 2011

O que a falta de sono não faz

Aproveitando aqui a minha momentânea falta de sono, resolvi também aderir ao meme literário que li no Sete Faces e vou responder aqui umas perguntinhas.

1 - Existe um livro que leria e releria várias vezes?

A Metamorfose, de Kafka.

2 - Existe algum livro que você começou a ler, parou, recomeçou, tentou e tentou e nunca conseguiu ler até ao fim?

Tem dois. Um é Crime e Castigo, de Dostoiévski, que é muito interessante mas tem um momento que fica tão complexa a trama que é meio complicado de acompanhar. Parei, voltei, tentei e não consegui. Fica pro futuro. O outro é A Divina Comédia, de Dante. A primeira parte, que fala sobre o inferno é muito legal, mas quando eles saem de lá e vão pro purgatório, achei um porre e parei de ler. Tentei voltar também mas não consegui.

3 - Se pudesse escolher um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?

On The Road e vários livros de Bukowski.

4 - Que livro gostaria de ter lido, mas que, por algum motivo, nunca leu?

Memórias Póstumas de Brás Cubas. Esse até comecei a ler, tem muito tempo, mas por algum motivo obscuro não passei da primeira página e nunca mais continuei. Apesar disso, tenho vontade mesmo de lê-lo até o fim.

5 - Que livro leste cuja ‘cena final’ jamais conseguiste esquecer?

Cem Anos de Solidão. Se tem uma cena mais emblemática e que resuma todo o livro em um parágrafo, como faz esse livro, ainda tô pra ler. Muito, muito bom!

6 - Tinha o hábito de ler quando era criança? Se lia, qual era o tipo de leitura?

Lia uma cacetada de livros com histórias sobre a Segunda Guerra Mundial que tinha na biblioteca aqui da cidade. Jack Higgins era o nome do cara. Além disso, adorava ler mapas e revistas de ciência.

7 - Qual o livro que achou chato e mesmo assim leu até o fim? Por quê?

Factótum, de Bukowski. Achei chato e repetitivo com uma cena final também chata. Li até o fim porq tinha acabado de ler Misto-Quente e tinha adorado.

8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.

Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez)
O Amor nos Tempos do Cólera (Gabriel Garcia Marquez)
On the Road (Jack Kerouac)
O Mundo de Sofia (Jostein Gaarder)
Como a geração sexo, drogas e rock'n'roll salvou Hollywood (Peter Biskind)
A Metamorfose (Kafka)
O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
O Poderoso Chefão (Mário Puzo)

9 - Que livro está lendo neste momento?

Bom, estou lendo três livros nesse momento, rs. O Tecido do Cosmo (Brian Greenne), As Virgens Suicidas (Jeffrey Eugenides) e tô começando a biografia de Bowie escrita pelo Marc Spitz.

10 - Indica cinco amigos para o Meme Literário.

Faz ai quem quiser também. Garanto, é bem divertido ;D

quinta-feira, abril 07, 2011

Gosto, momento e distribuição

Um amigo certa vez me falou que o fato de você gostar ou não de uma determinada música ou álbum depende muito de como você se sente no momento.

Algumas demonstrações pra ficar mais claro:

Exemplo 1: A primeira vez que escutei o Queens of The Stone Age não gostei. Ouvi umas duas músicas mas não achei nada interessante.
Uns bons 3 anos depois, volto eu a escutar a banda e, veja só, gostei de primeira! Achei muito bom o tal do crossover que eles fazem e o Songs For The Deaf entrou pra minha lista de álbuns preferidos.

Exemplo 2: Sempre gostei de Los Hermanos. Nunca fui um grande fã, mas curtia as músicas, gostava das letras e coisa e tal.
E então que durante essa pausa fake deles, resolveram tocar em Salvador e eu como curtia a banda, resolvi ir lá ver o show, que todo mundo sempre descrevia como algo nada menos que fantástico.
E o que eu vi?
Um show meio chato, fãs completamente loucas e histéricas que gritavam sem parar me deixando quase surdo (me senti num show do KLB), uma banda pouco entrosada e essas coisas que só vê quem tá de fora.
Mas então, será que a banda deixou de ser boa?
Será que toda essa história de parada fez tanto mal para eles?
Acho que não.
Como dito anteriormente, acho que tudo depende do momento e aquele, certamente, não era a hora certa pra curtir o show.

Bom, o que eu tentei ilustrar é justamente o fato de que gostar ou não de determinada coisa depende, na maioria das vezes, muito mais das circunstâncias do que das qualidades de fato daquilo que é mostrado.

Outra coisa importante a se frisar é a questão da distribuição. Será que muita gente prefere ouvir Psirico à Chico Buarque por uma simples questão de escolha? Ou será que é uma questão de acesso aquilo que é mais fácil?
O que é mais simples?
Ligar um rádio e escutar Claudia Leitte gritando o dia todo ou ir na internet, procurar no Google, encontrar algum site que funcione e esperar baixar todo o disco do Caetano?

Tudo isso junto influencia diretamente o que se escuta, o que se gosta e aquilo que você efetivamente é.

domingo, maio 23, 2010

A Montanha Mágica


O mecanismo da amizade,
A matemática dos amantes
Agora só artesanato: O resto são escombros.