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quinta-feira, maio 26, 2011

Uma livre análise de Here Comes The Sun

Hoje eu resolvi fazer uma pequena análise de Here Comes The Sun. Importante frisar que essa é uma interpretação bem pessoal da canção e caso você concorde, discorde ou tenha visto algo que eu não diga abaixo, sua opnião é muito bem vinda!

Bom, Here Comes The Sun é uma canção composta por George Harrison (meu beatle favorito) e entrou no álbum Abbey Road em 1969.

Here Comes The Sun é uma música linda que me causa uma sensação de liberdade, de que, não importa o quanto as coisas estão ruins, vão melhorar. Enfim, sempre que a ouço penso que o mundo ainda tem solução. De qualquer jeito, escute e tire suas próprias conclusões. :)

Na minha interpretação, creio que a letra fale sobre o amor. Mas a questão é que, não é sobre um amor já consolidado, é um amor que vem nascendo, crescendo aos poucos sendo representado pelo sol que vem chegando.

Tem uns trechos bem interessantes, tipo esse: "Little darling/It's been a long cold lonely winter/Little darling/It feels like years since it's been here/Here comes the sun/Here comes the sun/And I say/It's all right" (Minha querida/Tem sido um inverno frio e solitário/Minha querida/Parece que foram anos desde que esteve aqui/Ai vem o Sol/Ai vem o Sol/E Eu digo/Está tudo bem"

É como se, depois de muitas desilusões amorosas, num momento inesperado, depois de uma longa e solitária espera, o amor volte a surgir pela pessoa certa. A última parte "And I say/It's all right" deixa bem claro que, tipo, "não se preocupe, eu estou aqui pro que der e vier, te amo mesmo e vamos seguir em frente mesmo com todos os percalços da vida, sem medo".

A música inteira fala sobre isso, sobre o amor pura e simplesmente, sem definições muito exageradas, livre, que nasce e floresce naturalmente.

Minha visão é essa, mas pode ser aplicada a várias coisas.

Ouça e tire suas próprias conclusões. ;)



quinta-feira, abril 07, 2011

Gosto, momento e distribuição

Um amigo certa vez me falou que o fato de você gostar ou não de uma determinada música ou álbum depende muito de como você se sente no momento.

Algumas demonstrações pra ficar mais claro:

Exemplo 1: A primeira vez que escutei o Queens of The Stone Age não gostei. Ouvi umas duas músicas mas não achei nada interessante.
Uns bons 3 anos depois, volto eu a escutar a banda e, veja só, gostei de primeira! Achei muito bom o tal do crossover que eles fazem e o Songs For The Deaf entrou pra minha lista de álbuns preferidos.

Exemplo 2: Sempre gostei de Los Hermanos. Nunca fui um grande fã, mas curtia as músicas, gostava das letras e coisa e tal.
E então que durante essa pausa fake deles, resolveram tocar em Salvador e eu como curtia a banda, resolvi ir lá ver o show, que todo mundo sempre descrevia como algo nada menos que fantástico.
E o que eu vi?
Um show meio chato, fãs completamente loucas e histéricas que gritavam sem parar me deixando quase surdo (me senti num show do KLB), uma banda pouco entrosada e essas coisas que só vê quem tá de fora.
Mas então, será que a banda deixou de ser boa?
Será que toda essa história de parada fez tanto mal para eles?
Acho que não.
Como dito anteriormente, acho que tudo depende do momento e aquele, certamente, não era a hora certa pra curtir o show.

Bom, o que eu tentei ilustrar é justamente o fato de que gostar ou não de determinada coisa depende, na maioria das vezes, muito mais das circunstâncias do que das qualidades de fato daquilo que é mostrado.

Outra coisa importante a se frisar é a questão da distribuição. Será que muita gente prefere ouvir Psirico à Chico Buarque por uma simples questão de escolha? Ou será que é uma questão de acesso aquilo que é mais fácil?
O que é mais simples?
Ligar um rádio e escutar Claudia Leitte gritando o dia todo ou ir na internet, procurar no Google, encontrar algum site que funcione e esperar baixar todo o disco do Caetano?

Tudo isso junto influencia diretamente o que se escuta, o que se gosta e aquilo que você efetivamente é.