domingo, abril 05, 2009

Quase 24 horas

Acordando numa melancólica manhã de sábado.
As 6:00 da manhã tudo parece mais bonito, as ruas, as casas e as pessoas.
Nem a chuva fraca me incomodava, só a dor de cabeça.
A dor de cabeça que foi adquirida depois de uns dois ou três litros de cerveja na noite anterior.
Show.
Gente.
Música.
Mas o Cálculo Numérico me chamava, aquele campus me chamava, o "dever" me chamava.
E eu fui, no meio da chuva, dos carros, do barulho, dentro do ônibus meu corpo estava mas e eu?
Onde eu estava?
Onde eu estava?
Perdido entre alguma coisa que não conheço.
Todo dia, a vida é vazia.
Mas cheia para quem enxerga as coisas de alguma forma diferente.
E eu tento ser um deles, tento todos os dias, a cada minuto, a cada segundo, a cada vez que você me olha e a cada vez que eu sinto meu coração bater mais rápido.
A mesma história se repetia enquanto as horas avançavam, enquanto o som aumentava e diminuía, enquanto eu me sentia cada vez mais entorpecido por algo que não sei.
Quase um desespero, mas sem a parte ruim.
22 horas acordado enquanto você me abraça e eu sinto tudo de ruim ir embora.
Parte de mim.

3 comentários:

Livia Queiroz disse...

Ta apaixonadooooo
yeaaaaaaah rsrss

Que coisa bacana.
Vê, pras pessoas q vivem de maneiras diferentes, os seres não programados, as coisas tem um valor à mais, pode parecer clichê, mas não é.

E quando se encontra o ABRAÇO certo...
É a combinação perfeita...
Eu encontrei uma vez, e tenho certeza que não encontrarei outro daquele nunca mais... rsrsrs

Simone disse...

Só o amor tem a capacidade de nos tirar do "molde maquinário" que nos colocaram...

Beijos

Anônimo disse...

Texto bonito, sensível... :)