segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Poemas de segunda (feira)


Dias de estrelas caídas,
Começando da maneira como sempre começam.
E eu, acordo cedo, com medo de ver o sol.
Como já de praxe, a velha dor de cabeça
A constante vontade de fechar os olhos.

Enquando os samples da minha vida demonstram toda a sua fatalidade.
Tudo tão certo quando o sol que há de nascer amanhã.
E várias músicas tocam em constante loop,
Desde os momentos de meu nascimento.

O pop, o não-pop, anti-pop, anti-tudo.
Um poema sem graça
Vários poemas sem graça
Como nos pensamentos, sem graça.

Latitudes sem longitude insistem em não determinar lugar nenhum
Mas assim ainda você busca seu lugar ao sol.
"Ah, mas eu tenho direito"
Você pensaria.
Mas é mentira, sinto-lhe dizer, é tudo falso.

Estradas.
Entram em minha mente, como sempre.
Falta de obrigação sempre permeia seus pensamentos
A raiva lhe consome e você busca vingança.
Mas, sinto-lhe dizer, isto não levará a nada e tudo o que conseguirá será que a vingança volte contra você.

Certo ou errado.
Você não escolhe.
E isto, isto que passa por seus olhos, não significa nada.
Nem tente entender.

Este poema não significa nada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Coisas de segunda-feira... ainda bem que estou de féiras (pelo menos por enquanto.)

Beijos!

Everton disse...

Sorte sua Simone =). Eu queria estar de férias tb =/. Beijo!