Indo por essa linha, o topo da minha lista mudava constantemente. Foi assim com Cinema Paradiso, Veludo Azul, Donnie Darko, Cidade dos Sonhos, Réquiem para um Sonho, Pulp Fiction, OldBoy, Cães de Aluguel, Trainspotting e, mais recentemente, Na Natureza Selvagem. Além desses, obviamente, tiveram vários outros, porém a dúvida era sempre a mesma ao final do filme.
Depois de muito quebrar a cabeça tentando em vão eleger o primeiro da lista, eu tive uma "luz", uma visão, um sei-lá-o-que.
Não adianta buscar o primeiro, o melhor, o perfeito porque ele simplesmente não existe.
O mesmo se aplica a muitas coisas na vida, como música, amizades, lugares e até as cores. Só eu era muito cabeçudo (ainda sou) pra não entender isso.
O foda é como as vezes gastamos em vão uma energia danada nisso, criando resoluções, teoremas e resenhas em blogs para tentar justificar que aquilo realmente é o melhor que já foi criado e que jamais será igualado.
Maaas... Sinto muito amigo, isso não é verdade. É pura ilusão.
E mesmo que, por um acaso, você conseguisse determinar isso, viria algum espírito de porco e mostraria algo que você não viu, ou fingiu que não viu, que poria por terra todas as suas teorias.
A partir de então, você tem três opções:
1. Dar uma de fanático religioso e dizer que o cara tá louco.
2. Ignorar a opinião e continuar com a sua resolução.
3. Acreditar e partir em busca do seu novo Santo Graal.
Pensando um pouco, a gente vê que não vale a pena.
Mas bem, como resolução de ano novo (atrasado), prometo a mim mesmo tentar não eleger o melhor de tudo.
Pra outras coisas, como marcas de cerveja, isso ainda continua inabalável.
2 comentários:
Boa cara!
Verdade! Eu também sou assim com filmes haha
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