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terça-feira, março 20, 2012

Melhor vilão

 
Se algum dia eu tivesse de escolher o melhor vilão de todos os tempos em um filme, seria um páreo difícil, com certeza, mas certamente o ganhador seria Anton Chigurh, papel de Javier Bardem em Onde os Fracos Não Tem Vez.

É simplesmente impressionante a atuação dele no papel do assassino louco/psicopata de cabelo arrumadinho. Chega a ser uma interpretação sublime. Ele consegue criar um tipo que passa medo só pelo olhar, só pela presença física no local.

Como bom matador maluco que é, ele assassina pessoas com uma máquina de matar gado e uma escopeta calibre 12 com silenciador.

Só pra situar um pouco, ele passa o filme inteiro atrás de outro personagem que está em posse de uma maleta com $2.000.000 de dólares, só que, em alguns momentos, nós duvidamos que essa seja sua real motivação quando parece que na verdade ele só quer é matar todo mundo.

Além disso, tem aquela antológica cena da moeda. No início não dá pra entender muito bem qual o objetivo do nosso querido vilão, mas quando este se revela, a gente gruda na cadeira de tanta tensão. Só vendo pra entender.

Ele e sua escopeta calibre 12 com silenciador dão medo, sério mesmo.

domingo, setembro 04, 2011

Filmes e sua crítica a sociedade

Ontem revi Clube da Luta e, porra, tinha me esquecido o quanto é bom.
Além disso, ele traz uma questão que muito me interessa, que é a crítica explícita a nossa sociedade de consumo, sempre com umas citações e falas bem pertinentes em relação ao modelo ocidental de sociedade.
Tem quem ache isso meio bobo, clichê e etc, mas eu acho válido, afinal de contas as vezes não percebemos certas sutilezas presentes nas películas e certos "tapas na cara" nos ajudam a repensar alguns aspectos das nossas vidas.
A vida é subjetiva, mas as vezes é bom ser direto.
Na verdade, quase sempre é melhor ser direto do que ser subjetivo. Não é sempre, mas as vezes usamos a subjetividade para camuflar algo que temos medo de falar/fazer diretamente.
Mas enfim, divago.

Voltando ao assunto principal, trago aqui algumas dessas citações "tapa-na-cara":

Clube da Luta (Fight Club):

"Cara, eu vejo no clube da luta os homens mais fortes e inteligentes que já viveram. Vejo todo esse potencial, e vejo ele desperdiçado. Que droga, uma geração inteira enchendo tanques de gasolina, servindo mesas, ou escravos do colarinho branco. Os anuncios nos fazem comprar carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar as porcarias que nao precisamos. Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... nossa Grande Depressão é nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso. E estamos muito, muito revoltados.".

Trainspotting - Sem Limites (Trainspotting):

"Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha boa saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV enfiando porcaria na sua boca. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver.".

Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight):

"As vezes a vida é dura! Você recebe choques e mais choques, e parece que querem derrubar o mundo sobre sua cabeça. Por isso, sempre sorria! Se tiver que morrer, morra sorrindo! Se tiver que matar, mate sorrindo! E sempre coloque um sorriso no rosto das outras pessoas! Nem que para isso, preciso rasgar-lhes a face de orelha a orelha..."

Se tiver algum mais pra adicionar a lista, só dizer!

segunda-feira, agosto 22, 2011

A Viagem de Chihiro

A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi - Japonês:千と千尋の神隠し) é uma animação japonesa de 2001 feita pelo mestre Hayao Miyazaki e ganhou alguns prêmios como o Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2002 e o Oscar de melhor animação em 2003.

Chihiro é uma típica garota dos nossos tempos: mimada, meio arrogante, fresca e quer que os outros façam o que ela quer. Ela está de mudança com os pais para uma nova cidade e está bastante chateada por ter que se afastar da antiga escola e dos amigos.

Na viagem para a nova casa, seus pais decidem pegar um atalho e é ai que as coisas começam a acontecer.
Eles tem que parar em frente a um antigo prédio e decidem entrar para explorar, mesmo com todos os protestos da garota e então encontram uma estranha cidade sem ninguém por perto e com muita comida fresca disponível.
Chihiro sai para explorar a cidade e então encontra o Mestre Haku, que alerta que ela e os pais devem sair da cidade antes do anoitecer. Ela corre de volta para os seus pais, porém, quando os encontra percebe que eles foram transformados em porcos...
A partir de então se inicia a luta de Chihiro para fazer com que seus pais voltem ao normal e que possam sair do mundo dos espirítos no qual se encontram.

O filme inteiro é uma grande metáfora sobre o quão corrompido e ganancioso nosso mundo é, representado pela Casa de Banhos de Yubaba e sobre o processo de crescimento pessoal que Chihiro precisa passar caso queira voltar para seu mundo e salvar seus pais.

Sem em nenhum momento soar clichê, excessivamente didático ou chato, A Viagem de Chihiro vai mostrando claramente o amadurecimento da garota como pessoa e, ao chegar no final do filme, ela realmente parece ter crescido como ser humano.

O filme tem alguns personagens interessantes (retirado da Wikipedia):

Haku: Garoto enigmático que protege e encoraja Chihiro. Haku também é o braço direito de Yubaba, para ser mais especifico, ele é aprendiz de feiticeiro.

Yubaba: Feiticeira que comanda a casa de banhos, apesar de no começo parecer má tem seu lado bom, pois trata com carinho seu bebê. Quando ela contrata uma pessoa, fica com seu nome e lhe dá um novo, podendo assim exercer eternamente controle sobre ela.

Zeniba: Assim como sua irmã Yubaba, Zeniba também é feiticeira e vive num pântano muito distante da casa de banhos de Yubaba. É ela que ajuda Chihiro quando Yubaba estava a sua procura.

"Sem Face": É um deus sem personalidade. Sua personalidade e o seu jeito de ser são como o das pessoas que lhe estão perto e como essas o tratam. Muitos o confundem pensando que ele tenha enganado Chihiro e que ele seja mal. Ele porem ajuda e é gentil com Chihiro pois ela assim foi com ele. Quando os funcionários da casa de banho foram gananciosos ele muda sua personalidade sendo como eles, gananciosos e arrogantes. Curioso é que ele adquire além da personalidade a voz e o corpo de quem ele devora, como o sapo e os dois funcionários (ganhando primeiro pernas de sapo e depois as pernas humanas). Quando Chihiro lhe dá o bolo de ervas que o deus rio lhe deu o Sem Face expulsa tudo aquilo que ele comeu e toda personalidade adquirida. Como ele acompanha Chihiro até a casa de Zeniba ele volta a ser dócil e gentil perto de Chihiro. Seu nome (Sem Face) e seu corpo (uma sombra) são analogias a sua personalidade.

Akio e Yuko: São os pais de Chihiro. Estavam de mudança até chegarem a uma construção japonesa que se mostra ser um bom lugar. Sem saber de nada, inocentemente comem a comida dos deuses e fantasmas que habitam por ali e viram porcos. Chihiro tem que fazer o máximo para trazer eles de volta ao estado normal e sair daquela cidade fantasmagórica.

Kamaji: É ele quem controla as caldeiras, para fornecer água fresca com variedades de sais para a casa de banhos de Yubaba. Também é ele quem ajuda Chihiro a arrumar um emprego na casa de banhos.

Lin: É uma das trabalhadoras e empregadas da casa de banhos de Yubaba. É ela que cuida de Chihiro e ensina a ela alguns truques deste novo mundo. Pode parecer um pouco geniosa, mas tem um coração bom.

Apesar de não interessar alguns por se tratar de um desenho, A Viagem de Chihiro é um filme bem profundo e complexo e vale muito a pena assistir.

Se eu tivesse um método de classificação aqui no blog, ele com certeza iria ganhar a qualificação máxima!

terça-feira, agosto 02, 2011

Reflexões sobre o Apocalipse




Ontem assisti O Nevoeiro (clique aqui) com minha querida Deise Luz e além de ficar tenso com o ótimo suspense criado pelo filme, gostei muito da crítica político-social-religiosa embutida no filme.

Num dos melhores diálogos, quando começa a se instalar o caos no mercado ocorrem as seguintes falas:

"As pessoas são boas, decentes. Meu Deus, somos uma sociedade civilizada!", argumenta Amanda (Laurie Holden)

"Claro. Contanto que as máquinas funcionem e o 190 atenda. Tire isso, deixe todo mundo no escuro e assustado e as regras se vão. As pessoas vão recorrer a quem quer que ofereça uma solução. Somos fundalmentamente insanos como espécie. Coloque gente suficiente num quarto e é só uma questão de tempo até cada metade começar a imaginar maneiras de matar a outra", responde David (Thomas Jane).

Pessimismo ou realismo?

domingo, maio 29, 2011

Nota rápida sobre O Vencedor


Um bom filme. Sou meio suspeito pra falar, porque eu realmente gosto de filmes sobre boxe, mas O Vencedor superou minhas expectativas.

Gostei por não ser um filme "só" sobre boxe, mas por tratar de diversas questões, como orgulho e perseverança, sem cair nos clichês do gênero.

Um adendo importante é que não gostei muito da atuação do Mark Whalberg, poderia ter sido melhor. Não que tenha sido ruim, longe disso, mas comparado com o Christian Bale, ele poderia ter explorado mais o personagem.

Enfim, assistam porque vale a pena.

sexta-feira, abril 29, 2011

As Virgens Suicidas



Devem existir centenas, talvez milhares de resenhas, análises e textos despretensiosos, como esse que escrevo, sobre As Virgens Suicidas.

O longa foi o primeiro dirigido pela Sofia Copolla, filha de Francis Ford Copolla. Desde esse primeiro filme, Sofia já mostra a que veio e faz jus ao nome do pai, dirigindo um ótimo filme com uma trilha sonora fantástica assinada pelo Air, o duo francês.
(A trilha sonora por si só já vale um texto inteiro, mas isso fica pro futuro.)

O filme trata sobre a obsessão de um grupo de rapazes pelas cinco filhas de um casal bastante rígido e super protetor. Durante todo o tempo, é mostrado o ponto de vista dos garotos, que tentam a todo custo entender o que se passa na cabeça das garotas.

Como tudo é visto, contado e mostrado a partir da idéia que eles fazem delas, o filme tem várias passagens que não deixam muito claro se aquilo realmente se trata da realidade ou uma fantasia criada pela cabeça dos meninos. Isso permeia todo o filme e realmente deixa uma sensação de incerteza nas nossas cabeças. Sofia demonstrou muito talento ao conseguir criar esse tipo de atmosfera. E olha que foi seu primeiro filme.

Algo também interessante é que o filme se trata de uma narrativa, contada por um dos rapazes, como se fosse um livro ou documentário, o que dá ainda mais tom de mistério, pois, como dito pelo narrador, passaram-se 25 anos desde o momento em que as garotas se suicidaram até o momento em que ele narra a história. Tanto tempo pode distorcer ainda mais os fatos que realmente ocorreram e isso aumenta ainda mais as incertezas.



Outra coisa importante a se frisar é a grande atuação da Kirsten Dunst, que eu só me lembrava de ter visto antes em Homem-Aranha. Ela praticamente conduz o filme e se destaca como a principal personagem, uma espécie de "líder" das garotas.

Recomendo fortemente! :)

terça-feira, março 01, 2011

O melhor filme de todos os tempos da última semana

Durante algum tempo de minha vida, algo estranho me acontecia: Todos os filmes que eu assistia pareciam ser os meus favoritos.

Indo por essa linha, o topo da minha lista mudava constantemente. Foi assim com Cinema Paradiso, Veludo Azul, Donnie Darko, Cidade dos Sonhos, Réquiem para um Sonho, Pulp Fiction, OldBoy, Cães de Aluguel, Trainspotting e, mais recentemente, Na Natureza Selvagem. Além desses, obviamente, tiveram vários outros, porém a dúvida era sempre a mesma ao final do filme.

Depois de muito quebrar a cabeça tentando em vão eleger o primeiro da lista, eu tive uma "luz", uma visão, um sei-lá-o-que.
Não adianta buscar o primeiro, o melhor, o perfeito porque ele simplesmente não existe.

O mesmo se aplica a muitas coisas na vida, como música, amizades, lugares e até as cores. Só eu era muito cabeçudo (ainda sou) pra não entender isso.

O foda é como as vezes gastamos em vão uma energia danada nisso, criando resoluções, teoremas e resenhas em blogs para tentar justificar que aquilo realmente é o melhor que já foi criado e que jamais será igualado.
Maaas... Sinto muito amigo, isso não é verdade. É pura ilusão.

E mesmo que, por um acaso, você conseguisse determinar isso, viria algum espírito de porco e mostraria algo que você não viu, ou fingiu que não viu, que poria por terra todas as suas teorias.
A partir de então, você tem três opções:

1. Dar uma de fanático religioso e dizer que o cara tá louco.
2. Ignorar a opinião e continuar com a sua resolução.
3. Acreditar e partir em busca do seu novo Santo Graal.

Pensando um pouco, a gente vê que não vale a pena.

Mas bem, como resolução de ano novo (atrasado), prometo a mim mesmo tentar não eleger o melhor de tudo.
Pra outras coisas, como marcas de cerveja, isso ainda continua inabalável.

sábado, agosto 21, 2010

Trainspotting




Choose life. Choose a job.
Choose a career, a family.
Choose a fucking big TV.
Choose washing machines,
cars, compact disc players.
Choose good health.
Low cholesterol
and dental insurance.
Choose mortgage repayments.
Choose a home.
Choose your friends!
Choose leisurewear
and matching luggage.
Choose a three-piece suite
on hire purchase!
Wondering who the fuck
you are on a Sunday morning.
Choose watching mind-numbing,
spirit-crushing game shows.
Stuffing fucking junk food
into your mouth.
'Choose rotting away
at the end,
'in a miserable home,
'nothing more
than an embarrassment
'to the brats you've spawned.
'Choose your future.
'Choose life(!)'

sábado, julho 03, 2010

Revolução, ação e terrorismo


São essas as premissas do grupo Baader-Meinhof, mostradas no filme The Baader Meinhof Complex.

Só pra contextualizar um pouco, A Facção Exército Vermelho (em alemão, Rote Armee Fraktion, RAF ou Baader-Meinhof) foi um grupo revolucionário nascido na Alemanha no final dos anos 60 que se valia de atentados dos mais variados tipos para protestar contra a política alemã pós-guerra. Nessa época a Alemanha vivia um profundo momento de revoltas, com um forte movimento estudantil que buscava lutar por suas ideologias. O RAF nasceu a partir dai e pode-se dizer que foi o braço mais radical dos movimentos.

A idéia do filme é tentar retratar o nascimento, crescimento e declínio das atividades da organização. Existe certo ar de documentário no decorrer da trama, mas apesar disso, as cenas de ação são muitas, principalmente nos momentos de atentados, assaltos a bancos e seqüestros.

Apesar das atitudes altamente radicais mostradas na tela, também é mostrado o lado humano dos “terroristas”, principalmente após a prisão dos principais líderes do movimento, em que passam vários anos confinados dentro da prisão.

O filme começa após um protesto contra a visita do xá do Irã, em 1967, onde a manifestação se transforma em caos e um estudante que protestava acaba morto por um policial. Este é o estopim inicial para as ações extremistas que o grupo viria a realizar.

Após isso, os líderes do movimento decidem partir para a luta armada, são presos, soltos, participam de treinamentos na Jordânia, retornam a Alemanha e continuam na luta armada, até serem novamente presos, dessa vez definitivamente.

Se você acha que foi muita coisa em pouco tempo, está certo, por que foi mesmo. De certa forma, é muita informação para ser apresentada no tempo proposto pelo filme, porém, ainda assim, ele é coerente e cumpre bem seu papel.

É importante destacar que os líderes dos atos de violência em nenhum momento são mostrados como assassinos frios. Não são somente terroristas, são pessoas que escolheram a forma mais dura, que muitas vezes se torna a única, de lutar pelo que acreditavam ser correto.

Uma grande pedida a qualquer um que goste de cinema, revoluções, história e coisas desse tipo.

Caso tenha despertado interesse, mais informações sobre o grupo aqui.

domingo, janeiro 17, 2010

Um nome estranho



Depois de meses, decidi voltar.
Várias vezes eu tentei, acreditem, mas sempre achava o que escrevia pouco interessante.
Mas daí, hoje, sábado a noite, eu resolvi assistir um filme que há um relativo tempo mofava por aqui.

O filme: Donnie Darko.

Bom, eu poderia escrever 500 mil coisas diferentes sobre o filme. Fato é: um dos melhores filmes que já assisti. Pode até parecer meio prematuro dizer isso, porém, com um roteiro daqueles, atuações impecáveis e trilha sonora maravilhosamente linda, seria difícil chegar numa conclusão diferente.

Donnie Darko é um rapaz atormentado. Uma noite ele tem a visão de um perturbador coelho gigante (!). Esse coelho, do tamanho de uma pessoa, o manda segui-lo, salvando-o da morte, pois instantes depois uma turbina de avião (!!!) cai exatamente sobre o lugar que Donnie dormia. Além disso (sim, tem mais) o coelho gigante avisa Donnie que o mundo acabará em 26 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos. Após isso, as rotineiras visões do perturbador coelho passam a influenciar a vida de Donnie, fazendo-o aos poucos compreender todo o sentido dos acontecimentos e o que ele pode fazer para moldá-lo a sua vontade.

O filme trata sobre viagens no tempo, morte, medo, loucura, críticas ao sistema e mais uma saraivada de coisas MUITO interessantes. Vou parar por aqui senão acabo falando demais e estragando a surpresa que vocês próprios terão ao assisti-lo.

"Gretchen - Donnie Darko... que nome estranho. Parece de super herói, alguma coisa assim.
Donnie - O que te faz pensar que eu não sou?"

quinta-feira, julho 02, 2009

Dogville



Dogville é...desconcertante!

Sabe quando você assiste um filme mas tem a impressão de que algo está pelo ar, algo implícito nas falas, nos olhares, nos closes?

Pois é, essa impressão persiste durante todo o filme, até o desfecho final, de certo modo esperado, porém chocante.

Dogville é estranho, lindo, chocante, desconcertante, original e maravilhoso.

Será que pessoas simples, vivendo num lugar simples e isolado podem ser cruéis?
Sim, Dogville nos mostra como a natureza humana pode ser mesquinha e odiosa mesmo num lugar longinquo e esquecido.
Um lugar "que não fará falta ao mundo".
Isso é Dogville.

Grace é uma bela jovem que chega fugitiva ao pequeno vilarejo, encondendo-se de algo que ela prefere não revelar.

Ela, depois de uma certa resistência dos locais, é aceita pelos nativos da cidade, porém, ela se compromete a fazer pequenos trabalhos. Ela aceita trabalhar para os outros, ajudando-os em pequenas tarefas que eles acreditavam não ser necessárias.

Porém, com o tempo, os moradores da cidade começam a abusar dessa "boa vontade" da nossa bela Grace, utilizando como pretexto o fato de estarem correndo perigo por escondê-la para cometer todo tipo de abuso e atrocidade.

E assim, Dogville vai desenrolando sua trama, mostrando todas as diferentes facetas do ser-humano, do amor ao ódio, da bondade à perversidade, até o magnífico final.

Dogville é linda.

terça-feira, abril 14, 2009

A Lista de Schindler



Desculpem a demora pra postar, essa semana tá dose!

Nem um litro de café fervente me salva.
Eu ainda consigo me queimar com ele e soltar um sonoro "desg&$@#@!!!" na copa.
Eu hein, essa semana tá difícil, é bomba atrás de bomba.
É um leão, duas onças, três jaguatiricas e dois cachorros com raiva por dia pra vencer.

O feriadão parece não ter ajudado muito, já comecei a segunda cansado, terça a mesma coisa e tenho a leve impressão de que o resto da semana não vai ser muito diferente.

Sabe aqueles dias em que parece que tudo tá indo errado?
Você acaba de resolver um problema e cinco minutos depois te ligam dizendo que o que você corrigiu gerou outro problema e além disso surgiram mais três coisas novas pra fazer...
Ai, ai, ai...

Coisas boas, coisas boas
Fim de semana assisti "A Lista de Schindler" e, porra, que filme lindo.
Ele conta a história de como Oskar Schindler, um membro do partido nazista alemão, ajudou a salvar mais 1100 judeus durante o holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

Nem preciso falar da fotografia do filme, toda em preto e branco, uma coisa fantástica.

O filme é repleto de cenas fortes, como execuções sumárias de judeus nos campos de concentração por motivos completamente fúteis...
Uma cena muito marcante pra mim é uma em que o diretor do campo de concentração acorda pela manhã, pega seu rifle e começa a atirar ao seu bel-prazer nas pessoas que estão no campo.
Loucura...

De certo modo, o filme demonstra como o ser humano pode ser completamente estúpido para com qualquer coisa, por qualquer motivo fútil que ele considere importante. E o pior, achar que tem o direito de tirar vidas alheias por conta disso.

É um filme denso, dramático, chocante.
Pra quem se interessa sobre a Segunda Guerra ou simplesmente gosta de coisas densas e profundas, garanto que vale a pena, o filme é longo, mas vale cada minuto sentado no sofá.

Não vou contar mais senão vou acabar falando algo importante, portanto, assistam! =)