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quarta-feira, junho 22, 2011

Obrigado por Fumar

Obrigado por fumar é um daqueles filmes que assisti sem esperar muita coisa. Fui surpreendido.

Basicamente, conta a história de um lobista profissional americando especializado em defender a indústria do tabaco usando todo tipo de método, desde a retórica indefensável até "presentes" em dinheiro para doentes de câncer por causa do cigarro.

Obviamente, o filme é uma crítica ácida a indústria tabagista, porém o maior destaque a meu ver é a "forma" como os personagens em questão alcançam seus objetivos.

E não é só nosso amigo lobista não. Também tem uma jornalista picareta e um senador hipócrita atrás de publicidade

A história é tão interessante e bem construída que no final do filme você está mesmo torcendo pelo cara.
Assistam porque vale a pena! :)

(O "Esquadrão da Morte". Da esquerda para a direita, lobistas da indústria alcóolica, armamentista e tabagista em sua reunião semanal)

Ah sim, vai aqui também uma menção honrosa ao "Esquadrão da Morte" (foto acima), grupo de lobistas que se reúne semanalmente para tomar umas e discutir coisas triviais, como por exemplo quantas mortes estão associadas as indústrias que eles defendem. Muito bom.

OBS: Adoro filmes com narração em off.

sábado, junho 18, 2011

Coppola, seu gênio!



Esta é somente uma singela homenagem a um dos caras mais fantásticos do nosso tempo, afinal, um sujeito que faz a trilogia d'O Poderoso Chefão e Apocalypse Now, merece, e muito, o respeito de todos nós.

sexta-feira, abril 29, 2011

As Virgens Suicidas



Devem existir centenas, talvez milhares de resenhas, análises e textos despretensiosos, como esse que escrevo, sobre As Virgens Suicidas.

O longa foi o primeiro dirigido pela Sofia Copolla, filha de Francis Ford Copolla. Desde esse primeiro filme, Sofia já mostra a que veio e faz jus ao nome do pai, dirigindo um ótimo filme com uma trilha sonora fantástica assinada pelo Air, o duo francês.
(A trilha sonora por si só já vale um texto inteiro, mas isso fica pro futuro.)

O filme trata sobre a obsessão de um grupo de rapazes pelas cinco filhas de um casal bastante rígido e super protetor. Durante todo o tempo, é mostrado o ponto de vista dos garotos, que tentam a todo custo entender o que se passa na cabeça das garotas.

Como tudo é visto, contado e mostrado a partir da idéia que eles fazem delas, o filme tem várias passagens que não deixam muito claro se aquilo realmente se trata da realidade ou uma fantasia criada pela cabeça dos meninos. Isso permeia todo o filme e realmente deixa uma sensação de incerteza nas nossas cabeças. Sofia demonstrou muito talento ao conseguir criar esse tipo de atmosfera. E olha que foi seu primeiro filme.

Algo também interessante é que o filme se trata de uma narrativa, contada por um dos rapazes, como se fosse um livro ou documentário, o que dá ainda mais tom de mistério, pois, como dito pelo narrador, passaram-se 25 anos desde o momento em que as garotas se suicidaram até o momento em que ele narra a história. Tanto tempo pode distorcer ainda mais os fatos que realmente ocorreram e isso aumenta ainda mais as incertezas.



Outra coisa importante a se frisar é a grande atuação da Kirsten Dunst, que eu só me lembrava de ter visto antes em Homem-Aranha. Ela praticamente conduz o filme e se destaca como a principal personagem, uma espécie de "líder" das garotas.

Recomendo fortemente! :)

terça-feira, março 01, 2011

O melhor filme de todos os tempos da última semana

Durante algum tempo de minha vida, algo estranho me acontecia: Todos os filmes que eu assistia pareciam ser os meus favoritos.

Indo por essa linha, o topo da minha lista mudava constantemente. Foi assim com Cinema Paradiso, Veludo Azul, Donnie Darko, Cidade dos Sonhos, Réquiem para um Sonho, Pulp Fiction, OldBoy, Cães de Aluguel, Trainspotting e, mais recentemente, Na Natureza Selvagem. Além desses, obviamente, tiveram vários outros, porém a dúvida era sempre a mesma ao final do filme.

Depois de muito quebrar a cabeça tentando em vão eleger o primeiro da lista, eu tive uma "luz", uma visão, um sei-lá-o-que.
Não adianta buscar o primeiro, o melhor, o perfeito porque ele simplesmente não existe.

O mesmo se aplica a muitas coisas na vida, como música, amizades, lugares e até as cores. Só eu era muito cabeçudo (ainda sou) pra não entender isso.

O foda é como as vezes gastamos em vão uma energia danada nisso, criando resoluções, teoremas e resenhas em blogs para tentar justificar que aquilo realmente é o melhor que já foi criado e que jamais será igualado.
Maaas... Sinto muito amigo, isso não é verdade. É pura ilusão.

E mesmo que, por um acaso, você conseguisse determinar isso, viria algum espírito de porco e mostraria algo que você não viu, ou fingiu que não viu, que poria por terra todas as suas teorias.
A partir de então, você tem três opções:

1. Dar uma de fanático religioso e dizer que o cara tá louco.
2. Ignorar a opinião e continuar com a sua resolução.
3. Acreditar e partir em busca do seu novo Santo Graal.

Pensando um pouco, a gente vê que não vale a pena.

Mas bem, como resolução de ano novo (atrasado), prometo a mim mesmo tentar não eleger o melhor de tudo.
Pra outras coisas, como marcas de cerveja, isso ainda continua inabalável.